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O sobrinho

3 août 2008

Outono

Mas que sei eu das folhas no outono
ao vento vorazmente arremessadas
quando eu passo pelas madrugadas
tal como passaria qualquer dono?

Eu sei que é vão o vento e lento o sono
e acabam coisas mal principiadas
no ínvio precipício das geadas
que pressinto no meu fundo abandono

Nenhum súbito súbdito lamenta
a dor de assim passar que me atormenta
e me ergue no ar como outra folha

qualquer. Mas eu que sei destas manhãs?
As coisas vêm vão e são tão vãs
como este olhar que ignoro que me olha

Ruy Belo


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7 novembre 2007

Há Pais e pais

Lido no bem haja:

E evitem dividendos declarados,

Que preferem devidamente disfarçados.

Ai honestos do meu País!

Tais façanhas evitai e limpos continuai,

Para que honrar possais a memória de vossos Pais.

Mas se de vossos pais tais vícios herdastes,

Ide em frente: comissionai, cunhai, disfarçai,

Para que honrar possais a memória de vossos pais.

Nem todos os políticos são corruptos,

Embora cultivem recíprocas amizades e comichões

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